Monday, August 24, 2015

SAI UM MEDÍOCRE ENTRA OUTRO



                                 SAI UM MEDÍOCRE, ENTRA OUTRO






O jornal britânico Financial Times publicou dia 17 de Agosto (2015) editorial sobre a crise brasileira e a presidente Dilma Rousseff.
A publicação afirma que, apesar dos pedidos de impeachment, a presidente tende a continuar no cargo porque o Congresso também está metido em corrupção e resiste "em puxar o gatilho".
Além disso, caso "Dilma seja removida, provavelmente haveria outro político medíocre para substituí-la".
O FT diz que a perda do grau de investimento continua sendo uma possibilidade real e "não há maneiras óbvias de quebrar o impasse" na economia.

A edição impressa de 17 de Agosto do jornal britânico dá bastante destaque ao Brasil.
Na primeira página, a principal foto mostra com as manifestações contra o governo realizadas dia 16/08/15 sob o título "Protestos no Brasil colocam mais pressão sobre Dilma".
Nas páginas , a publicação tem uma reportagem sobre as manifestações e, além disso, um editorial sobre a crise brasileira.

"Um esquema de corrupção alastrado na Petrobras, investigado por procuradores independentes com admirável vigor, tem revelado quão venais são os políticos brasileiros, especialmente do Partido dos Trabalhadores", diz o editorial que lembra que mais de US$ 2 bilhões foram desviados e destaca a atual fraqueza de Dilma. "Como a senhora Rousseff era presidente do conselho quando muito dessa corrupção teve lugar, ela pode ser culpada pelo menos de grande incompetência".

O jornal lembra, porém, que as investigações sobre a Petrobras não relacionam Dilma Rousseff e não há nenhuma acusação contra a presidente. O jornal explica que há acusações de desrespeito às regras de financiamento eleitoral e maquiagem das contas públicas. As duas acusações poderiam levar a um impeachment, mas tudo isso aconteceu no primeiro mandato, diz o jornal.

Mesmo que as acusações prevalecessem sobre o segundo mandato, o FT nota que o apoio do Congresso para o impedimento não seria fácil. "Os políticos, que também estão envolvidos em corrupção, estão relutantes em puxar o gatilho. Enquanto isso, o partido de centro-direita de oposição PSDB está feliz em ver Rousseff sofrendo essa agonia. O PSDB espera chegar às eleições presidenciais de 2018 com o PT completamente desacreditado e com um mandato claro para adotar reformas liberais", diz o editorial.

"Além disso, mesmo que Dilma seja removida, provavelmente haveria outro político medíocre para substituí-la  (Temer) que em seguida,  adotaria o mesmo  programa de estabilização econômica que ela está tentando fazer", continua o FT.

Rating e arrogância                 

O editorial voltou a cobrar reformas econômicas. O texto diz que a atitude "cada um por si" do Congresso diante da operação Lava Jato paralisa o andamento das medidas econômicas encaminhadas pelo governo.
Por isso, o editorial diz que "um rebaixamento do Brasil para o status especulativo continua a ser uma possibilidade real". "Se isso acontecer ainda mais investimento deixaria o País, e a economia iria piorar ainda mais. Nesse meio tempo, não há maneiras óbvias para quebrar o impasse", diz o FT.

Apesar do tom pessimista, o FT reconhece que "alguma perspectiva é necessária" para avaliar a crise. "O Brasil está longe de ser um tipo de confusão que existe na Argentina ou na Venezuela", cita o texto que, apesar da ponderação, acusa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter "nível espetacular de arrogância".

"Seis anos trás, Luiz Inácio Lula da Silva proclamou que ele estava convencido que o Século XXI seria do Brasil. Ainda faltam 85 anos - então a frase pode se mostrar correta. Antes disso, no entanto, Lula, que já foi um dos políticos mais populares do mundo, também pode ser indiciado por acusações de corrupção. Raramente a arrogância atingiu níveis tão espetaculares".

Acrescento que , o Brasil não tem fôlego para esperar 85 anos. Foi o mais popular do mundo, por distruir o dinheiro do erário público, a todo país por ele visitado,ainda que não precisasse. 
O que todos esperamos é que Lula e Dilma paguem pelo desastre que ocorre no país com a própria liberdade, e que Lula devolva tudo que ele levou do palácio e que pertence ao museu da presidência da República. 
Poucos editoriais descreveveram a situação do Brasil com tanta lealdade  como o FT.
Já nos cansamos de tentativas e das frases cantinfladas da presidente, que nem ela entende.
Queremos um governante  em quem possamos confiar, e Dilma já perdeu essa condição.
E Lula ,Temer e outros aliados corruptos não fazem parte do sonho do brasileiro.

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